Descupinização: principais espécies de cupins para o controle

Informações como estas são essenciais antes da descupinização

Agora que você já conhece o serviço de descupinização, saiba mais sobre as espécies mais comuns de cupins que infestam os ambientes brasileiros. Cerca de 2.800 espécies de cupins existem no mundo, sendo 300 espécies encontradas no Brasil. Essas pragas se encontram em todos os estados, porém em maior ou menor grau.

Aqui vamos falar de 3 delas, que são consideradas pragas urbanas. Além de conhecer as espécies, você vai ter informações sobre as especificidades de cada uma delas. Assim será mais fácil na hora do reconhecimento e posterior controle. A descupinização é o método mais eficiente contra os cupins.

Alvo da descupinização 1: Cupim subterrâneo

A espécie Coptotermes gestroi possui sua colônia principal em solos ou subsolos, mas pode formar colônias secundárias dentro de edificações. Podem migrar facilmente de um lado para o outro e por isso é uma das espécies mais perigosas encontradas em uma situação de infestação.

Necessitam de locais úmidos, escuros e com má ventilação para se abrigarem. Os insetos formam seu ninho e túneis com seus próprios excrementos. Os caminhos são necessários para a locomoção dos membros da colônia em segurança para a alimentação.

Quando localizados em andares superiores das grandes edificações, não necessitam de contato direto com o solo, se houver uma fonte de umidade suficiente para nutrição e desenvolvimento da colônia. É comum encontrar a colônia em locais de difícil acesso na hora da descupinização.

Alvo da descupinização 2: Cupim de madeira seca

A espécie Cryptotermes brevis cria suas colônias no interior de estruturas e objetos de
madeira, para se alimentar da celulose, o principal componente desse material. Diferente do cupim subterrâneo, o cupim de madeira seca procura alvos para infestar com umidade inferior a 30%.

Ele pode atacar móveis (armários, mesas, cadeiras e outros), estruturas existentes nas casas (portas, janelas, pisos, rodapés, forros, vigas de telhados) e outros utensílios e objetos de madeira, e ainda perfuram livros e papéis deixados sobre mesas ou estantes infestadas.

A descupinização para controle do cupim de madeira seca é realizada frequentemente em monumentos históricos como igrejas e museus, que são infestadas por eles de maneira contínua. Esses locais são mais suscetíveis ao ataque porque as peças contidas dentro deles não possuem proteção contra os cupins. Além disso, não existe nenhum cupinicida que dure para sempre. É necessário realizar a descupinização continuada para que não ocorram ataques.

É fácil perceber quando há um cupim de madeira seca, já que ele deixa a peça atacada oca. Além desse sinal, outros como pó de cupim são facilmente identificáveis. As colônias são pequenas, com centenas de indivíduos. Seu crescimento é vagaroso e seus indivíduos não migram de um local para outro, a não ser que haja uma conexão entre as duas madeiras.

Alvo da descupinização 3: Cupim arborícola

A espécie Nasutitermes corniger recebe o nome de arborícola porque cria seus ninhos no topo de árvores. Os cupinzeiros desse tipo de cupim são grandes e negros, fáceis de serem identificados. Os cupins arborícolas constroem túneis que ligam a colônia até o chão.

Esses cupins podem se instalar também dentro de residências, se houver alguma ligação do local com a árvore infestada. Galhos, por exemplo, podem facilitar o acesso dos cupins. Eles atacam madeira e também as árvores que habitam.

A reinfestação do cupim arborícola pode ser frequente porque sua colônia possui vários reis e rainhas. É importante investir em uma descupinização contínua para que o problema não volte novamente.

A descupinização é o serviço específico para você controlar os cupins do seu ambiente com ajuda especializada. Lembre-se que o prejuízo pode ser em dobro se você não tomar os devidos cuidados para eliminar a colônia adequadamente. Os cupins são pragas silenciosas e destruidoras, não deixe-os livres para causar danos ao seu patrimônio.